segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Meu relato






Relato de Benefício:

Meu nome é Eliane, tenho 44 anos, sou praticante do Budismo de Nitiren Daishonin à 22 anos e 10 meses, sou membro da BSGI. O meu relato na primeira parte é um alerta às mulheres em geral para a prevenção do câncer de mama, faço menção ao “Outubro Rosa” e a segunda parte é meu relato de benefício e agradecimento.

O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.

As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.
A melhor maneira de combatermos o câncer é através da prevenção, pois só assim a doença é diagnosticada em sua fase precoce e com melhores chances de cura.
Para a prevenção do câncer de mama, é necessário:
· Orientação médica preventiva;
· Exame clínico;
· Auto-exame;
· Mamografia

Outubro Rosa é um movimento popular internacionalmente conhecido e é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população; o mês de Outubro se tornou o mês de prevenção do câncer de mama.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa. A iluminação em rosa em vários prédios, teatros, monumentos assumiu importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi à iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera, situado em São Paulo/SP.

No final de setembro fiz uma cirurgia de mama, onde retirei um nódulo benígno de 5cm aproximadamente.

Meu relato é na verdade de agradecimento.

Regularmente faço um check-up e em uma dessas consultas ao meu ginecologista Dr. Edson, que é um pai para mim, notou um nódulo e me encaminhou ao Dr. Andrade – Mastologista que através de um exame, seguido de mamografia e ultrassonografia foi constado além de vários cistos ao qual fiz algumas punções para esvaziar, foi detectado um nódulo sólido, fiz a biopsia e realmente fiquei bastante preocupada até sair o resultado, fiz muito daimoku para que não fosse nada de ruim e felizmente acusou benigno e a recomendação foi cirurgia para extração deste nódulo.

A princípio fiquei com medo (natural) em virtude de ser anestesia geral e que toda cirurgia há riscos, mas como eu já havia passado por duas cesáreas e uma anestesia geral para extração de uma pedra nos rins fiquei mas confiante em fazê-la. O meu médico me apoiou e disse que o melhor caminho era a cirurgia pois o nódulo estava crescendo.

Me dediquei ao daimoku e atividades intensamente para me encher de energia vital e boa sorte.
Temos que estarmos sempre preparados como um maratonista.

A cirurgia foi um sucesso, fiquei com uma pequena cicatriz na auréola do seio que com o tempo acredito que nem irá aparecer, chegou nova biopsia e estava tudo ok.

Agradeci muito ao meu médico e toda a sua equipe que me trataram como um bebê. Eu nunca fui tão bem atendida em um hospital. O IBCC – Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer, é bastante especializado e um atendimento de 1º mundo. Além de convênios eles atendem também ao SUS, como relatou uma paciente que estava no centro cirúrgico comigo.

Desde a recepcionista do hospital, a faxineira, os enfermeiros, só tenho a agradecer “Deuses Budistas”.

Sou realmente uma pessoa feliz, pois além disso tudo não poderia deixar de agradecer meu noivo Marcos Vieira que me acompanhou, ficou comigo no hospital e me ajudou muito neste processo. Ele me relatou que nas suas andanças pelo hospital viu que eles davam café da manhã para todos que estavam lá, ora acompanhando, ora aguardando para fazer exames. Isso me deixou muito feliz, saber que as pessoas são tratadas dignamente.

Agradeço também a minha mãe Dona Zuleica que sempre está nos bastidores para que ocorra tudo bem comigo e com todos; agradeço também as minhas filhas, minha família, amigos e toda a comunidade que fez orações para mim.

Quando praticamos sinceramente tudo conspira a nosso favor. “Não há oração sem resposta”.

Todos que praticam há algum tempo, sempre tem uma frase que toca no fundo do coração. A minha é essa:

“FELIZ É A PESSOA QUE COMPROVA O PODER DA FÉ”.
Nam-Myo-Ho-Rengue-Kyo

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Amizade


A amizade é como a semente da qual brotam todas as relações, seja entre pessoas seja entre nações. Se bem cuidada, a semente da amizade germina e se desenvolve em uma grande árvore, forte, sadia, e inabalável, cujas raízes espalham-se e aprofundam-se, dando belas flores e frutos.

No mundo contemporâneo cada vez mais conturbado e desumanizado, ter alguém ao lado em quem se pode confiar e confidenciar segredos e sentimentos é, sem dúvida, um grande bem, fundamental para as pessoas aliviarem o peso que, muitas vezes, carregam sozinhas, gerando, com isso, até mesmo problemas de saúde.

Porém, em uma sociedade competitiva, desenvolver um forte laço de amizade tem se tornado cada vez mais difícil. Muitas vezes, as pessoas confiam, desconfiando. Ou, quando confiam, um pequeno deslize de um já é suficiente para se fecharem em seu próprio mundo, tornando-se frias e incapazes de sentir-se feliz pelo sucesso do outro, ou de trocar um abraço espontâneo e não mecânico, enfraquecendo cada vez mais a relação. Outras vezes ainda, com o receio de se decepcionar, muitos optam por não ter amigos. Assim, as amizades de longa data vão se tornando cada vez mais raras.

Desde os tempos antigos, ter bons amigos tem sido fundamental para o avanço da humanidade. Isto porque o compartilhar de idéias amplia a visão das pessoas com relação ao mundo e ajuda a superar grandes dificuldades com o forte companheirismo que a amizade proporciona.

Hoje em dia, a atual sociedade globalizada, embora tenha multiplicado exponencialmente as facilidades nas comunicações e nos transportes, torna os relacionamentos mais rápidos e esporádicos, até mesmo frios, nos quais, em detrimento das experiências compartilhadas, valoriza-se mais a individualização das experiências, característica esta talvez o epítome de nossa sociedade virtual.

Fortes laços de amizade não são criados da noite para o dia. É preciso a convivência, a confiança recíproca, a troca constante de idéias para derrubar barreiras, diferenças e desenvolver a capacidade de superar mágoas. É um esforço mais de compreensão e aceitação do diferente do que de convivência física. E nem sempre os amigos são aqueles que pensam igual. Em muitos casos, as amizades de longa data são exatamente entre pessoas extremamente diferentes.

Segundo pesquisas médicas, a amizade é fundamental para a saúde mental e física. Ela pode aumentar a esperança e, com isso, afetar o desempenho do sistema imunológico. Ao contrário, a solidão traz sentimentos que pode gerar doenças como a depressão.

Por isso, ter alguém ao lado para encorajar nos momentos de tristeza, para alertar com rigor quando necessário, ou então apenas para abraçar, é a maior riqueza que uma pessoa pode desejar. Afinal, todos precisam de um ombro amigo para desabafar suas angústias e também compartilhar as alegrias. E aqui vale ressaltar que nem sempre esse amigo é aquele que apenas está ao lado fisicamente, mas que está sempre disposto a ouvir. Compreender os outros, naturalmente, pode fazer as pessoas superar a desconfiança e o ódio. Esse, talvez, é o valor e o sentido de uma amizade pura e sincera.

O objetivo da prática budista é atingir a felicidade absoluta, ou a iluminação.

Uma pessoa que ajuda outra a concretizar esse objetivo, ensinando-lhe sobre a prática ou encorajando-a, é chamada de “bom amigo” ou “boa influência” (zentishiki, em japonês). Por outro lado, aquela que impede e desencoraja a outra em sua busca da iluminação é chamada de “mau amigo”, ou “má influência” (akutishiki).

“Portanto, o melhor modo de atingir o estado de Buda é encontrar um zentishiki, ou um bom amigo. Até onde a sabedoria de uma pessoa pode levá-la? Se essa pessoa possui sabedoria suficiente pelo menos para distinguir o quente do frio deve procurar um bom amigo.”

Fundamentalmente, é a própria pessoa quem determina se alguém é um bom ou um mau amigo. Tudo dependerá da forma como ela o enxerga, se irá deixar-se abater e influenciar-se negativamente por ele ou se fará dele um trampolim para o auto-aprimoramento .

No processo da revolução humana, além dos “bons amigos” é imprescindível a existência dos “maus amigos”, pois mediante as ações ou o comportamento destes, uma pessoa pode polir a própria vida, evitando cometer os mesmos maus atos e enxergando as próprias falhas.

O ideal seria as pessoas considerarem tudo o que lhes ocorre, os fatos bons e os maus, como um motivo para o auto-aperfeiçoamento e, o mais importante, procurar ser um “bom amigo” para todos os que as rodeiam.

Terceira Civilização 428

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sonhos e Premonições


Sonhar com algo que ainda vai ocorrer; prever fatos; ver espíritos; passar por um local no qual nunca esteve e ter a sensação de que já o conhece. Diversas pessoas relatam ter vivido alguma dessas experiências. Por isso, muitas perguntam: “O que são sonhos?”, “Qual a visão budista sobre premonições?”

Esse tema, de fato, é bastante complexo. Apesar de a Psicologia e a Ciência desenvolverem estudos sobre essas questões, muitas pessoas buscam compreendê-las com base na religião que praticam.

De fato, existem pessoas que têm sensitividade ou percepção aguçada. Algumas visualizam acontecimentos rapidamente; enquanto outras, mesmo que ocorram na frente delas, não os percebem. É como o ato de enxergar — há quem enxergue bem, mais ou menos ou quase nada.

Além disso, não se pode desconsiderar o vínculo afetivo entre as pessoas. Mesmo distantes, esses indivíduos estabelecem contato pelo inconsciente. Isso não tem nada de sobrenatural, é algo comum. É possível uma pessoa “prever” algum acontecimento na vida de outra não por ser vidente, mas justamente devido a esse vínculo afetivo. Muitas vezes, isso ocorre no sonho por ser o momento em que a mente descansa e, então, abre espaço para manifestar o que está em seu inconsciente.

Quando uma pessoa se encontra em baixos estados de vida, ou dominada pela escuridão fundamental, não consegue ter um único momento de tranqüilidade; mesmo durante o sono, parece não ter sossego.
“Dormir é uma atividade durante a qual fundimos nossa vida com o Universo e nos reabastecemos com uma vasta energia vital. Eis por que é importante estar em harmonia com o ritmo da vida e do Universo”.

Nós, muitas vezes, consideramos sonhos e premonições como manifestações incomuns, pois compreendemos os acontecimentos só com base no consciente. Porém, temos o inconsciente, que age totalmente na consciência, mas não percebemos a manifestação dele tão claramente. Quando conseguimos compreender o inconsciente, de fato, percebemos muitas situações que estão além do que enxergamos apenas no momento presente.

Esse é, justamente, o objetivo da prática budista. Ao recitarmos Nam-myoho-rengue-kyo, purificamos os seis órgãos sensoriais: olhos, ouvidos, nariz, língua, pele e mente. Assim, podemos ver, ouvir, sentir todos os fenômenos existenciais com base na sabedoria do estado de Buda. Essa sabedoria não é algo sobrenatural, mas um nível de consciência que nos possibilita compreender essencialmente cada fato da vida.

De nada adianta desenvolver uma percepção aguçada, prever acontecimentos se a pessoa não puder fazer nada para mudar o futuro. Isso, provavelmente, provocará sofrimento ou sentimento de impotência.

Na perspectiva budista, ao falar de premonições, pode-se traçar um paralelo com a lei de causa e efeito. Para qualquer acontecimento, há uma causa que gera um efeito. Se tivermos consciência das causas que realizamos em cada momento, certamente poderemos “prever” o futuro, conforme esta famosa frase do Sutra Contemplação da Mente-Solo citada por Nitiren Daishonin em “Abertura dos olhos”: “Se deseja saber que causas foram feitas no passado, observe os resultados que se manifestam no presente. E se deseja saber que resultados serão manifestados no futuro, observe as causas que estão sendo feitas no presente”.

Na “Tese sobre o estabelecimento do ensino correto para a paz da nação”, Daishonin tentou alertar as autoridades da época para os desastres e as calamidades que a nação sofreria por contrariarem o ensino correto. Exatamente tudo o que o Buda escreveu na Tese veio a ocorrer na época.
Seriam premonições ou a compreensão profunda da lei de causa e efeito? Acredito que seja a segunda opção.

O sobrenatural está completamente fora dos ensinamentos budistas. Aprendemos no budismo o conceito de “místico”, que significa algo além da compreensão, mas não que seja sobrenatural.

A mente humana é certamente misteriosa; é capaz de criar e projetar qualquer evento. Por isso, é essencial viver com base na prática budista para “tornar-se mestre da própria mente, em vez de permitir que ela o domine”, conforme escreveu Nitiren Daishonin em “Carta a Guijo-bo”. Se agirmos dessa forma, compreenderemos que temos nas mãos o poder para transformar o veneno em remédio, e não nos deixaremos levar por pressentimentos negativos ou pensamentos pessimistas.

Fonte de Pesquisa: TC 474 / 475

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Auto Estima


Você gosta de si mesmo? Qual valor lhe atribui? Está feliz com a maneira como vive? As respostas a essas perguntas são avaliações globais que constituem o que é chamado de auto-estima, ou seja, a opinião que apresenta ou o sentimento que nutre em relação a si próprio.

Auto-estima é algo que deve ser cultivado em todas as fases da vida.

É na infância que a auto-estima começa a se formar.
Nesse sentido, a maneira como a criança é tratada pelas pessoas ao redor, principalmente pelos pais, constitui fator determinante para que se torne um ser humano pessimista ou otimista.

Padrões sociais e culturais também interferem na formação da auto-estima.

A auto-estima pode ser tanto positiva como negativa. Isso depende muito da imagem que a pessoa tem de si — boa ou ruim. Mas não é aquela imagem que se vê no espelho, e sim a “imagem interior”.

Geralmente, as pessoas com auto-estima positiva ou elevada apresentam estas características:

> amam e valorizam a si mesmas; aceitam-se como são, mas sempre procuram melhorar; reconhecem suas qualidades, suas realizações, sem perfeccionismo; são otimistas; são tolerantes consigo e com os outros; acreditam no próprio potencial, mas isso não significa que sejam antipáticas e arrogantes.
Essas pessoas, geralmente, assumem as responsabilidades por seus atos; conseguem expor suas idéias sem agredir, com opiniões claras e objetivas; não se preocupam com o que os outros pensam sobre elas, mas sabem ouvir o que precisam aprimorar em si.

Já as pessoas com baixa auto-estima, ou auto-estima negativa, manifestam constantemente:

> sentimentos de inadequação, insegurança, dúvidas, incertezas em relação à própria capacidade; não se permitem errar, sempre necessitam de aprovação e reconhecimento dos demais, entre outras características.
Uma pessoa assim culpa todos pelos seus fracassos; sente-se confrontada em conversas, procurando sempre se sobressair em qualquer discussão; demonstra excessiva preocupação com a opinião alheia, não conseguindo, muitas vezes, ser autêntica. Em alguns casos, na tentativa de sempre se adequar à opinião dos outros para não ser menosprezada, acaba não reconhecendo suas reais características.

Elevar a auto-estima não é um processo fácil ou rápido. Mas como o ser humano está sempre em transformação, é possível melhorar a cada dia. Porém, isso não acontece se a pessoa viver em meio a incertezas, executando apenas o que já sabe ou o que lhe é mais agradável.

Segundo especialistas, elevar a auto-estima é um desafio que exige do indivíduo respeitar suas sensações e valorizar suas intuições. É o resultado de um exercício diário baseado nestes pontos:

> viver conscientemente, aceitar-se, ter responsabilidade, ser assertivo, seguir propósitos e manter a integridade.

Com auto-estima elevada, a pessoa não busca tanto a aprovação dos outros, adquire mais confiança em suas escolhas e melhora a relação com os demais, harmoniza o que sente com o que diz ou faz, cuida melhor de si, encontra satisfação pessoal nos projetos e paz interior. Mas, é bom destacar: isso não significa se tornar arrogante ou egoísta.

Para não cair nessa armadilha (auto estima baixa), é importante, a cada momento, reconhecer e valorizar o próprio potencial, e também o dos outros, como ser humano.

No Budismo de Nitiren Daishonin, esse potencial nada mais é que o estado de Buda, inerente em todas as pessoas.

Certamente, um precisa do outro para se desenvolver. Por isso, ter auto-estima não significa ser egoísta ou deixar de ser o que é para agradar alguém.
É importante cada um preservar suas próprias características, pois é isso que torna o ser humano único e insubstituível.
TC 464 - fev/08

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Diapasão


Diapasão é um instrumento metálico em forma de forquilha, que serve para afinar instrumentos e vozes através da vibração de um som musical de determinada altura.

Em geral, é necessário encostar a outra extremidade do diapasão na caixa de ressonância do instrumento para amplificar seu som e permitir que seja ouvido à distância. O mesmo efeito pode ser conseguido se a extremidade do diapasão for encostada na caixa craniana próximo à orelha.
(Wikipédia)

“Também poderíamos usar a imagem de um diapasão para descrever esse fenômeno. Se os senhores tivessem dois diapasões do mesmo comprimento de onda e fizerem vibrar um deles, o outro, mesmo que estivesse a uma certa distância, também começaria a vibrar espontaneamente.

“Continuando com essa analogia, quando o diapasão de nossa vida começa a vibrar com benevolência, então, mesmo que a princípio sejamos os únicos, outro diapasão começará a vibrar com a mesma benevolência. E embora no começo apenas dois ou três entrem no ritmo, outros com certeza seguirão.
A benevolência possui certo ‘comprimento de onda’; mas alguém tem de ser o primeiro a fazer vibrá-la.
Entretanto, um diapasão não vibrará se for deixado sozinho num canto; para produzir som, deve-se colocá-lo de pé. O mesmo é verdadeiro com relação à nossa vida.

“No capítulo ‘Surgimento da Torre de Tesouro’, o encontro dos budas das dez direções é como vários diapasões começando a soar em uníssono como resposta às reverberações do diapasão do espírito de Sakyamuni para ‘assegurar que a Lei perdure’ (The Lotus Sutra, cap. 11, pág. 177).
Isso ilustra perfeitamente o princípio da ressonância benevolente.

(BS, edição nº 1.424, 2 de agosto de 1997, pág. 3.)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O ritmo faz parte da vida

O ritmo faz parte do nosso corpo a começar pelo batimento constante do nosso coração. Em função dessa característica orgânica, quando as notas musicais se organizam no tempo, formando um agrupamento de durações que se repetem, ocorre um verdadeiro fenômeno em nossa resposta corporal: sentimos vontade de dançar.
É lógico que uma organização rítmica pode ser estimulante ou não, e isso vai depender de quem está produzindo esses sons.

O ritmo é um fator essencial para que a dança se desenvolva, pois ela não existe sem ele, embora se possa dançar sem música, deixando um vazio no ar.

Dançar fora do ritmo é visualmente ruim e causa uma sensação de estranhamento para quem observa e isso pode ser melhorado aguçando a percepção musical auditiva. Para entrar no ritmo da dança, é necessário, entre outras coisas, aprender a ouvir e a perceber.

O ritmo faz parte da vida e estará fora do contexto quem não buscar sintonia.

Os cientistas vêm aos poucos desvendando e elaborando explicações científicas mediante equações matemáticas que podem ser utilizadas em qualquer parte do planeta. Exatamente por esses fenômenos existentes em nosso Universo terem comportamentos muito bem definidos que podemos dizer que há um ritmo em nosso mundo, não somente no mundo invisível como também neste imenso mundo cósmico que funciona de forma perfeitamente fantástica e harmônica.

“Enquanto recitamos com ressonância o Nam-myoho-rengue-kyo, o ritmo fundamental do Universo, trabalhamos, falamos e agimos em prol do desenvolvimento da sociedade, da paz mundial e da felicidade da humanidade. Não existe uma vida mais nobre do que essa. É por isso que pessoas de consciência do mundo inteiro estão buscando o budismo, a suprema Lei que permeia a vida e o Universo.”
(BS, edição nº 1.638, 2 de fevereiro de 2002, pág. A3.)

Pesquisa TC460

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Ritmo do Universo

“O inverno nunca falha em se tornar primavera”.
Esta frase de Nitiren Daishonin ilustra bem a presença do ritmo nos fenômenos do Universo. A vida humana também é marcada de ritmos, de uma variedade deles.

Todos os fenômenos da natureza compõem-se de uma infinidade de ritmos.
Por ritmo, entende-se todo movimento ou ruído que se repete a intervalos regulares.
É só observar ao redor para descobri-los. O ritmo está, por exemplo, no caminhar das pessoas pelas ruas, na chuva que cai, no vaivém das ondas. Se fechar os olhos e prestar atenção a si próprio neste exato instante, perceberá uma diversidade de ritmos também: o pulsar do coração, a respiração, o fluir do sangue pelo corpo, o piscar dos olhos e muitos outros.

A vida diária das pessoas também possui um ritmo.

O ritmo também é um dos elementos básicos da poesia, da música e de outras formas de expressão da arte.
Como se pode observar, o ritmo integra tudo o que existe no grande Universo. Faz-se presente na natureza, em todas as formas de vida e em suas funções orgânicas. Ele é o impulso ou o estímulo que caracteriza a vida.

Na saúde também, há vários problemas que poderiam ser evitados se o ritmo correto ou natural da vida fosse respeitado.

Quando ocorrem alterações no ritmo, há perda de equilíbrio orgânico e aumentam as possibilidades de estresse e de doenças.
Ao contrário, quando as pessoas recuperam o ritmo da vida, conseguem realizar em duas horas o que antes levavam quatro.

Será impressão ou o tempo está passando mais depressa?

“Como o tempo voa!”, “Parece que foi ontem!”, as pessoas exclamam admiradas e, ao mesmo tempo, preocupadas ao verem que não conseguiram cumprir seus compromissos.
Essa sensação de que o tempo está passando mais rápido deixa as pessoas ainda mais ansiosas.

Na realidade, há uma aceleração da expansão do Universo e, conseqüentemente, do tempo. No entanto, isso ocorre em escalas que não podem ser sentidas pelos seres humanos.
A impressão de que o tempo está acelerando é mais uma conseqüência da percepção, da rotina em que as pessoas vivem. A sensação do tempo depende das experiências vivenciadas. A mente humana sente o tempo passar pelos movimentos percebidos ou da rotina e isso é registrado no cérebro. Ou seja, quanto mais habituais forem as ações ou os movimentos, mais rápido o tempo parecerá passar.

Quanto mais as pessoas avançam na idade, mais são as experiências vividas e mais rápido os anos parecerão passar.
O tempo é o mesmo para todos. Um dia tem igualmente 24 horas. No entanto, são as pessoas que fazem o ritmo de sua vida diária.

No ritmo da Lei...

Nitiren Daishonin declara que ao recitar o Nam-myoho-rengue-kyo, é possível revelar a própria natureza de Buda, pois, assim como as ondas de rádio, que são imperceptíveis aos olhos, mas que cruzam o mundo e se tornam audíveis na medida em que o receptor sintoniza a freqüência das ondas, o Nam-myoho-rengue-kyo possibilita que a vida da pessoa passe a vibrar na mesma freqüência harmoniosa do Universo.

Para estar em ritmo com o Universo, é fundamental recitar o Nam-myoho-rengue-kyo.
Nesta simples, porém, poderosa palavra, está contida toda a Lei que rege o Universo. Ao recitá-la, é como se pessoa estabelecesse um diálogo com o Universo e, assim, manifestasse a sabedoria para entrar em sintonia e colocar sua vida na mesma órbita.

É primordial estabelecer um ritmo de avanço na vida para que não haja arrependimentos futuros.
Mas, para isso, é preciso sair da zona de conforto e, então, dar um novo impulso na vida todos os dias, não se permitindo cair na rotina e tendo sabedoria para conduzir a vida num ritmo de alegria rumo à verdadeira realização.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Os dez estados de vida

Segundo os ensinamentos budistas, todas as pessoas possuem dez estados de vida.
De acordo com o estado de vida em que elas se encontram, conseguem influenciar o ambiente ou são influenciadas por ele. Elevar seu estado de vida é o objetivo primordial do budismo, para que manifestem a sabedoria de conduzir tudo ao seu redor de maneira correta e segura.

Estado de Inferno (Jigoku): Constitui-se de muito sofrimento, caracterizado pelo impulso de destruir a si próprio assim como todos e tudo que estiver em seu caminho.

Estado de Fome (Gaki): Nessa condição, a pessoa é governada pelos desejos insaciáveis, incluindo não só desejos materiais como também o desejo de obter a fama. Sofrem muito, pois nunca estão satisfeitas.

Estado de Animalidade (Tikusho): Nesse estado, a pessoa é escrava dos desejos do instinto e perde o sentido da razão. O critério das ações do estado de animalidade é a luta pela sobrevivência, a lei da selva.
As pessoas deste estado tomam vantagem dos fracos e adulam os mais fortes.

Estado de Ira (Shura): a pessoa é dominada pelo egoísmo, desprezando os outros e exaltando a si próprio. Apega-se fortemente à ideia de sua superioridade e não suporta ser inferior a ninguém em nada. Enquanto as pessoas nos três estados anteriores não têm controle sobre a vida, pois estão completamente dominadas pelos desejos, a pessoa em estado de Ira já possui o controle sobre a própria vida, é como um falcão procurando pela presa. Ele poderá “mostrar” externamente benevolência, retidão, justiça e ter inclusive um rudimentar senso de moral, porém, o seu coração permanece no estado de Ira.

Estado de Tranquilidade ou Humanidade (Nin): Neste estado a pessoa possui senso de moral, pode expressar seu julgamento justo, pensar racionalmente, controlar seus desejos instintivos por meio da razão e portar-se de modo humano, no entanto, podem cair facilmente nos quatro maus caminhos por qualquer circunstância adversa da vida.

Estado de Alegria (Ten): o estado de Alegria existe no mundo do êxtase. Existem vários tipos de alegrias, por exemplo, aquelas em que as pessoas sentem quando suas vontades imediatas são satisfeitas. Existem aquelas que incluem sensação de bem-estar, saúde e energia, e também aquela alegria que decorre de satisfação e contentamento espiritual. Todas as alegrias citadas acima são transitórias e desaparecem com o passar do tempo, pois são governadas pelas influências externas.

Estado de Erudição (Shomom): a condição de vida em que a pessoa busca o contentamento e a estabilidade por meio da auto-reforma e do desenvolvimento próprio. Busca conhecimentos e experiência de seus predecessores.

Estado de Absorção (Engaku): Significa o despertar por si próprio. A pessoa nesse estado compreende algumas verdades, independentemente dos ensinos budistas, e as usa principalmente para beneficio próprio.

Estado de Bodhisattva (Bosatsu): Bodhi significa sabedoria do Buda, e sattva, seres sensíveis. Ou seja, seres sensíveis com sabedoria de Buda. O estado de Bodhisattva é caracterizado pelas ações altruísticas.

Estado de Buda (Butsu): É a condição de liberdade perfeita e absoluta, o supremo estado em que se compreende o Caminho do Meio. É a condição de felicidade absoluta que nada pode corromper. O Buda compreende a lei da causalidade permeando o passado, o presente e o futuro e a eternidade da vida agindo espontaneamente para o bem dos seus semelhantes.

Da mesma forma que nenhum estado de vida é estático, o estado de Buda é experimentado no decurso das contínuas atividades altruísticas diárias. Portanto, não se deve considerá-lo como um objetivo máximo a ser atingido somente no final da vida, mas algo a ser alcançado todos os dias.

terça-feira, 6 de julho de 2010

As crianças são mensageiras do futuro, tesouro comum da humanidade





“Em 2009, houve uma pronunciada redução no ritmo de crescimento econômico nos países em desenvolvimento. A economia global sofreu uma contração que não se via desde a Segunda Guerra Mundial.

Seja nos países em desenvolvimento, seja nos desenvolvidos, são as crianças quem pagam o preço mais alto quando a crise bate à porta. Com a economia em recessão e os orçamentos nacional e familiar duramente afetados, aumenta o número de crianças sem acesso à boa alimentação, à saúde, obrigadas a abandonar a escola para trabalhar.

Diante dessa situação, sugiro (Pres. Ikeda) que escolas sirvam de refúgio para as crianças se protegerem das várias ameaças — como fortalezas de segurança humana — e tornem-se um local para formá-las como protagonistas de uma nova cultura de paz.

A experiência do Programa Mundial de Alimentação comprova, há mais de quatro décadas, que os programas de merenda escolar protegem a saúde e garantem o futuro das crianças. O Unicef defende o projeto Escolas Amigas da Criança e a construção de salas de aula capazes de resistir a terremotos e tempestades, para que as escolas possam servir de abrigo em tempos de crise, local onde as crianças retomem a vida normal, de coração sereno.

Vamos prepará-las porque mais tarde, serão elas quem vão iniciar ondas de mudanças, transformar e romper com os ciclos históricos de sofrimento e tragédia da humanidade.

“Assegurar que crianças desde cedo sejam protegidas e beneficiadas com educação sobre valores, atitudes e maneiras de viver, para que sejam capazes de resolver pacificamente as divergências com respeito à dignidade humana, tolerância e não discriminação”.

As crianças são mensageiras do futuro, tesouro comum da humanidade. Convencidos de que o ato de encorajar e plantar a esperança no coração das pessoas é o caminho certeiro para a paz mundial, continuaremos a lutar para edificar uma comunidade global, onde a infância tenha as prioridades.”

“... o poder do diálogo, empenhados em despertar o que há de melhor em cada indivíduo. Este é o caminho para formar uma rede mundial de pessoas verdadeiramente comprometidas com a paz mundial e com a vida da humanidade.”

Trechos extraídos da Proposta de Paz 2010 – Parte Final (Pres. da SGI – Daisaiku Ikeda)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sem armas atômicas


(Pres. Ikeda): “...Reafirmei também minha antiga convicção de que devemos lutar contra o verdadeiro inimigo, que não são as armas nucleares propriamente ditas, nem os Estados que as possuem ou as fabricam. O inimigo mais perigoso é o pensamento que justifica a existência de armas — a facilidade de aniquilar os outros transformados em ameaça ou obstáculo à realização de nossos objetivos.

Desejo que minhas propostas sejam passos para vencer e mudar o pensamento que justifica o uso das armas atômicas, bem como para fortalecer o ímpeto para a abolição delas.

Para os Estados nucleares, chegou o momento de desenvolver a visão comum de um mundo sem armas atômicas e de se livrar da crença ilusória de que a segurança pode ser obtida com ameaças de destruição mútua e com equilíbrio do terror. É hora de um pensamento novo, voltado para a atuação conjunta a fim de enfraquecer ameaças e criar círculos mais amplos, capazes de proporcionar segurança física e psicológica, até abarcar o mundo todo.

Por mais discordantes que nossos ideais sejam da realidade, não devemos nos desesperar ou nos resignar. Em vez disso, como cidadãos do mundo, precisamos nos unir e criar outra realidade. A proibição das minas terrestres e das bombas de fragmentação em anos recentes é fruto de tal solidariedade.

“Precisamos falar sobre desarmamento para colocá-lo em seu devido lugar: no centro de nosso pensamento sobre segurança humana. Desarmamento é ação humanitária.”
Trechos extraídos da Proposta de Paz 2010 - escrita pelo Pres. Daisaku Ikeda

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Crise x Oportunidade


A crise econômica tem causado forte impacto na vida de cidadãos em muitos países. Existe a preocupação de que uma de suas consequências será a de um retrocesso dos esforços internacionais para solucionar questões globais, como a pobreza e a degradação ambiental. Precisamos evitar o ciclo em que crises dão surgimento ao pessimismo, que por sua vez, gera novas crises.

É importante lembrar que sempre há um jeito, uma rota que leve ao topo da montanha mais elevada e ameaçadora. Ainda que uma rocha escarpada se agigante diante de nossos olhos, não podemos perder a coragem. Ao contrário, devemos continuar a perseverante busca de um caminho. O que mais se exige de nós é a imaginação, a capacidade de considerar as crises atuais como oportunidades para transformar fundamentalmente o curso da história. Reunindo a força de vontade e a determinação, podemos converter desafios em estímulos para mudanças positivas.

Não basta nos preocuparmos em como o futuro vai se desenvolver. O que importa é saber o que fazer neste momento crítico, no papel que cada um pode desempenhar para a mudança do curso da história. Devemos fazer com que o modo de vida de ativa contribuição prevaleça como espírito da nova era.

Trechos da Proposta de Paz 2010, escrita pelo Pres. Daisaku Ikeda.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pessoas Grandiosas


“Há pessoas grandiosas na história da humanidade...”

“O presidente Ikeda frequentemente cita muitas delas em suas orientações — Gandhi, Martin Luther King Jr., Nelson Mandela, Charles Chaplin, Helen Keller, Jesus Cristo, entre outras...”

“Essas pessoas tornaram-se grandiosas na história não porque tiveram uma vida perfeita, de benefícios ou riquezas. Muito pelo contrário, nenhuma delas teve uma vida fácil. Foram privadas, perseguidas, atacadas e até mortas, justamente porque dedicaram a vida em prol de algo maior do que si mesma. Ou seja, encontraram um propósito elevado, que despertou nelas um forte senso de missão — ideal de paz, libertação de um país, liberdade de expressão, luta em defesa dos direitos humanos, combate à discriminação e à miséria.”

“... Quando ele cita essas pessoas grandiosas, enaltece a força do ser humano dedicado a um propósito elevado de vida — o ideal do humanismo em prol de muitos outros indivíduos. Essas personalidades na história são extraordinárias! Elas possuem de maneira inata, qualidades incomparáveis e um ímpeto corajoso, que as levam a avançar mesmo em meio a terríveis provações. Coragem, benevolência, senso de missão, integridade, comprometimento inabalável, visão, sabedoria, ilimitada esperança, são aspectos inatos dessas pessoas grandiosas.”

“...O presidente Ikeda orienta que esta é a era das pessoas comuns, a era do povo...”

“...Quando minha vida muda, o mundo muda. A esse processo de profunda transformação chamamos de “revolução humana”.”

“Abraçar o budismo não é meramente escolher um caminho e descartar outros, estabelecer uma convicção, abandonando as demais. Quando se abraça a Lei Mística, abraçamos tudo. Toda fé religiosa, todas as crenças, todas as culturas, todas as filosofias estão contidas na Lei Mística...
“ ...Na verdade, não é escolher, e sim expandir a visão do mundo e da vida.”

Trechos extraídos da matéria “E agora?” Depto. de Estudo (TC 502 Jun/10).

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O Amor é contagioso


Hunter "Patch" Adams é um médico norte-americano, famoso por sua metodologia inusitada no tratamento a enfermos...

Em um programa de entrevistas na televisão brasileira (Roda Viva), em 2007, Patch Adams afirmou que nunca disse que "rir é o melhor remédio", e sim que o riso "faz parte de um contexto".

Na verdade, seu lema é "a amizade é o melhor remédio". Disse também ter uma Biblioteca de 18.000 volumes e que lê muita poesia, adora os poemas de Pablo Neruda, porque segundo ele, a poesia nos dá amor.

Sua filosofia de vida é o amor, não apenas no âmbito hospitalar, mas em nossas relações sociais como um todo, independente de lugar. Tem por opinião que o objetivo do médico não é curar e sim cuidar. Cuidar com muito amor, tocando nos doentes, olhando em seus olhos, sorrindo...

Convencido da conexão poderosa entre o ambiente e o bem estar, acredita que a saúde de um indivíduo não pode ser separada da saúde da família, da comunidade e do mundo.

Atualmente Patch e sua trupe de palhaços viajam pelo mundo para áreas críticas em situação de guerra, pobreza e epidemia, espalhando alegria, o que é uma excelente forma de prevenir e tratar muitas doenças. Além de médico, humorista, humanista e intelectual, Patch é também um ativista em busca da paz mundial.

Segundo ele, seu intuito não é apenas mudar, através do humor, a forma como a medicina é praticada hoje. Patch traz uma mensagem de amor ao próximo que, se praticada por todos nós, certamente irá mudar o mundo para melhor.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vencer o niilismo (perda de valores)

“... A realidade é uma sucessão interminável de transformações.” ...

...“Palavras como esperança, coragem, esforço, amizade e gentileza são qualidades de quem procura romper as dificuldades, por um futuro melhor.” ...

...“Quando as pessoas de fé sucumbem ao impulso de confiar cegamente e de atribuir total responsabilidade às forças exteriores, nesse caso, a religião apenas serve de ópio e não é capaz de ajudá-las na busca de um novo modo de vida.” ...

(Pres. Ikeda): “Em meu encontro com o ex-presidente soviético, Mikhail Gorbachev, o homem que devolveu o debate e o diálogo à cultura política da União Soviética, concordamos com a importância de aprender e respeitar os outros e de nos adaptar à realidade dos outros.
De início, defini o niilismo como uma recusa ao sentido moral de valor, que nos compele a nos relacionar com as pessoas como indivíduos únicos e insubstituíveis. Por esta razão, acredito que discernir a concepção que os outros têm da vida permite a transformação de uma era enfraquecida do senso de valores e restaurar a linguagem do bem humano. O fortalecimento de cada um, dia a dia, mês a mês, é, portanto, um encorajamento incomparável e insuperável para a tarefa de vencer o niilismo. “ ...

Trechos extraídos da Proposta de Paz 2010, escrita por Daisaku Ikeda e enviada a Nações Unidas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Aqui e Agora...

"... agora é o ponto de partida para tudo. O aqui e o agora são a base, o eixo, o princípio e o fim de todos os aspectos da atividade humana. Se perdermos isso de vista e basearmos a vida num mundo virtual, acabaremos como escravos das próprias tecnologias que criamos, oscilando descontroladamente entre eufóricas bolhas econômicas, pânico e desespero. A realidade será consumida por sua contraparte virtual. A principal função da religião é ajudar as pessoas a fincar os pés firmemente no aqui e no agora, de tal maneira que percebam a necessidade de corrigir o seu curso.
Na tradição budista, o caminho do bodhisattva é um modo de vida dedicado ao compromisso social. Está enraizado num senso de unicidade com a vida do cosmos, ao mesmo tempo, está comprometido com a ação corajosa e o projeto de “viver bem”, do agora para o porvir.



Einstein, ao buscar o sentimento religioso cósmico, manifestou a consciência e o caráter universal enquanto se dedicava às atividades pela paz. Do mesmo modo, o pioneiro que decide se levantar sozinho pela transformação da história está vivendo o momento presente, vitalmente comprometido neste instante com a criação de valor. Ele é levado por impulsos irresistíveis de consciência e, frente ao rico espectro de possibilidades de espaço e tempo compreendido naquele seu momento, corajosamente gera a linguagem de valores do bem.

Não há caminho fácil nem para aprender, nem para realizar o bem. Não temos escolha, a não ser assumir
deliberadamente desafios difíceis, com os pés fincados na realidade, aprimorando-nos incessantemente
na fornalha da alma. Este é o caminho direto para a conquista do bem..."
Trecho extraído da proposta 2010 - Daisaku Ikeda

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Como Uma Onda - Lulu Santos


Para curtir e refletir, um ótimo feriado...

domingo, 30 de maio de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mahatma Gandhi / Luther King / Daisaku Ikeda

“A não violência de Gandhi e Luther King pode não ter sido possível nem é aplicável em certas circunstâncias, mas o amor que pregaram — a fé no progresso humano — deve sempre guiar nossa jornada.”

Mahatma Gandhi, indiano que liderou o movimento de não-violência durante a luta pela independência da Índia na década de 1940, sempre lutou pela paz e pelo humanismo mundial; uma de suas frases mais conhecidas e difundidas no mundo diz: "Não existe um caminho para paz! A paz é o caminho!"



Martin Luther King Jr., pastor Batista e ativista político norte-americano, conhecido líder e defensor dos direitos civis e da igualdade racial, por meio das máximas da não-violência e do amor para com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. Seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".


Daisaku Ikeda, japonês, pacifista, filósofo, poeta laureado e escritor, com obras traduzidas para mais de vinte línguas, é sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de nº 14.
Preside a Soka Gakkai Internacional, engajando-se ativamente na elaboração e publicação de propostas dirigidas às Nações Unidas, sobre a paz, desarmamento, educação e meio ambiente.
Fundou várias instituições Educacionais e Culturais.

"A grandiosa Revolução Humanade uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mamonismo (culto do dinheiro) = Niilismo (perda de valores)


Trechos da Proposta de Paz 2010, por Daisaku Ikeda (SGI) – Novos Valores para uma Nova Era.

...”O reverso do mamonismo (culto do dinheiro) é, em outras palavras, o niilismo. Aspectos que parecem diametralmente opostos são, na realidade, gêmeos nascidos da civilização moderna. São produtos desta era que poderia ser chamada de “era da perda de valores”. Nenhuma outra medida é reconhecida além da monetária. Até mesmo discussões de aspectos negativos da globalização, como a pobreza e a disparidade de renda, são consideradas em termos de valores monetários, tornando-os improdutivos e desumanos.

A crescente desigualdade de renda é inegável. Não podemos fechar os olhos para tantas tragédias que dela se originam, inclusive crimes e suicídios.

O objetivo básico da civilização moderna é fazer da capacidade econômica — a habilidade para o maior lucro possível e o acúmulo de riqueza — o critério único do valor humano.

Sejamos conscientes...

Yoshiharu Izumi, cientista que explora a relação entre religião, o budismo em particular, e a ciência, afirmou: “A humanidade busca um modo de vida estável e seguro, com a religião servindo de volante e freio para guiar e contrabalançar o acelerador da ambição que carrega o motor do intelecto”...

http://www.bsgi.org.br/paz_conceitos.htm

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Bullying

"Contribuição das minhas queridas amigas Jaque e Luciene"

Matéria: Jaque

Imagem: Luciene (duplo clique na imagem aumenta o tamanho para leitura)


"Já faz algum tempo que essa palavra se tornou conhecida nas escolas. Ocorre quando uma criança, um professor ou outro funcionário sofre humilhações, muitas vezes disfarçadas de brincadeira. Porém, a prática que tem consequências psicológicas não acontece exclusivamente nas escolas, mas também no ambiente de trabalho.

"Não se pode dizer que é comum, mas existe. O bullying pode ser verbal ou psicológico e acontece quando alguém exerce poder sobre um grupo mais fraco", explica a
psicóloga e psicoterapeuta, Clarice Barbosa.
Ela explica que é mais comum que quem apresente esse comportamento ocupe um cargo de
chefia, mas, muitas vezes, também é possível identificá-lo em um colega do mesmo nível. Quem pratica o bullying no trabalho tem interesse em subir na empresa - ou em manter seu cargo (no caso dos chefes) - e faz qualquer coisa para se sair bem, sem pensar nos outros.

Mas é preciso saber diferenciar essa situação de um conflito normal de trabalho. O bullying caracteriza-se principalmente por
ações repetidas sobre uma mesma pessoa ou grupo, de forma a deixá-los expostos.

Vítima fragilizada
A psicóloga também explica que, normalmente, o abuso é feito sobre uma pessoa considerada mais fragilizada. "Quem pratica isso humilha, deprecia ou isola a vítima, manipulando as outras pessoas, mentindo e fazendo com que todas se afastem dela", diz.

Ela lembra que é comum que a vítima se fragilize nessa situação. "Se precisa do trabalho, tem família para sustentar, vai aceitando isso e acaba se sentindo impotente", completa.

Para Clarice, a melhor forma de acabar com as ações do bullying é não se intimidar ou ter medo. Segundo ela, a vítima precisa ter provas, como gravações, para poder mostrar na empresa o que está ocorrendo. "Quanto mais provas ela tiver, mais ela vai poder expor essa pessoa. Mas se fica fragilizada, a outra pessoa ganha poder", diz. Além disso, é possível consultar um advogado para saber como se proteger.

Consequências
Entre as consequências desse ato, para quem sofre, estão desde crises de choro à depressão. "A vítima pode apresentar problemas de pressão, pânico e outras doenças psicossomáticas, além de ter a capacidade de produção reduzida", explica Clarice.

Além disso, um recente estudo, publicado no jornal Sleep, mostrou que o bullying também tem consequências para o sono das pessoas, tanto de quem sofre, quanto de quem presencia os atos.
Na pesquisa, feita com 3.132 homens de 4.562 mulheres da França, 11% delas e 9% deles disseram ter sofrido "comportamento hostil" no trabalho, enquanto outros 31% e 32%, respectivamente, presenciaram esse comportamento.
Entre os homens que sofreram o abuso, foi constatada que eles possuíam 2,39 vezes mais dificuldade de dormir, enquanto entre os que presenciaram, a dificuldade era 2,29 vezes acima do normal. Já entre as mulheres, as que presenciaram tiveram 1,73 vezes mais dificuldade, enquanto entre as que sofreram, houve 1,87 vezes mais problemas."


Maio/2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Niilismo (perda de valores)


Bodhisattvas on line, simpatizantes, amigos das dez direções, um esplendoroso dia.
Trechos da Proposta de Paz 2010, escrita por Daisaku Ikeda, Pres. da SGI (vamos divulgar...)

A linguagem e os valores do bem

“Soka” significa, literalmente, “criação de valores” e os membros da Soka Gakkai Internacional estão determinados a responder, a nível mais profundo, ao desafio do niilismo — perda de valores que prevalece atualmente — e a reconstruir os caminhos que levam com segurança a civilização descontrolada. Consideramos essa empreitada uma das mais significativas dentro de um contexto maior de história humana."

...”O nosso movimento visa a dissipar as nuvens do niilismo, para revelar a linguagem e os valores do bem que definha e está à beira da extinção. É um movimento silencioso para reviver o espírito humano e despertar cidadãos comuns, exortando-os a escolher o bem que seja fruto do autodomínio e que resista às armadilhas do mal. É uma tentativa de transformação fundamental das prioridades humanas, baseada na idéia de que uma mudança no destino de um único indivíduo pode transformar o destino de toda a humanidade...”

...”É nossa convicção imutável que na religião está a fonte de energia para criar valores e abrir as portas de uma nova era. Existe a necessidade de uma religião que seja compatível com a Ciência e a abarque, que sirva para guiar e frear as tecnologias que, se mal utilizadas, podem causar a devastação da humanidade”...

http://www.bsgi.org.br/paz_conceitos.htm

Exposição - Sementes da Mudança

CERIMÔNIA DE ABERTURA:
20 de maio de 2010 às 19h30 (somente para imprensa e convidados)


EXPOSIÇÃO: de 21 de maio a 09 de junho de 2010
segunda à sexta-feira: 9h00 – 18h00
sábado e domingo: 10h00 – 17h00

TRILHA DA VIDA:de 31 de maio a 06 de junho de 2010
segunda à sexta-feira: 9h00 – 18h00
sábado e domingo: 10h00 – 17h00

AGENDAMENTO DE VISITAS MONITORADAS:
Tel.: +55 (11) 5572-1004 / 8037

ENTRADA FRANCA
LOCAL:
UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz
Avenida IV Centenário, 1268 – Portão 7A – Parque do Ibirapuera – São Paulo - SP
Tel.: +55 (11) 5572-1004 / 8037
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/umapaz/

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Escuridão Fundamental


"A escuridão fundamental da vida pode ser comparada ao breu da noite ou a uma espessa névoa que impede as pessoas de discernirem as formas e as cores. Quando ela se manifesta, age sorrateira e sutilmente torna a pessoa incapaz de enxergar e reconhecer a verdade ou a essência de tudo o que a cerca. Essa escuridão inata impede que a verdadeira natureza da vida seja reconhecida. As suas diversas manifestações, tais como a violência, a corrupção, o autoritarismo, a traição, a discriminação, entre outras, são igualmente obscuras e tenebrosas.
Uma pessoa tomada por esta escuridão, que não consegue enxergar a natureza da própria vida, passa a ignorar também outras pessoas. É por essa razão que atos bárbaros como a guerra continuam sendo praticados no mundo inteiro, tirando a vida de um grande número de pessoas, sempre sob justificativas diversas de ordem política, econômica ou ideológica, normalmente aceitas com naturalidade. Obviamente, à luz da verdadeira natureza da vida, não há nada que justifique esse grande mal perpetrado à humanidade.

É importante compreendermos que o que nos impede de manifestarmos a Lei Mística em nossa vida é a escuridão fundamental que reside em nós. Ela possui a grande força de causar o sofrimento e a infelicidade. O seu verdadeiro aspecto é a ignorância. Entretanto, esta ignorância pode ser rompida e vencida pela grandiosa sabedoria.

"Quando rompemos nossa escuridão fundamental, o poder da Lei Mística é ativado instantaneamente, e manifesta-se como diferentes funções criadoras de valor ou benefícios. Esses benefícios e valores diversos derivam do princípio da simultaneidade de causa e efeito.

A SGI baseia-se no conceito de “Revolução Humana”, que nos fala diretamente de uma reforma interior do indivíduo que permita desenvolver a sabedoria para viver com confiança, criar valor em qualquer circunstância e contribuir para a criação de um mundo mais pacífico. "

BS 2033 e Folder SGI (01/05/10)

terça-feira, 18 de maio de 2010

BSGI (ONG)

A HISTORIA DESTA MARAVILHOSA ORGANIZACAO QUE ESTUDA OS ENSINOS DE NITIREN DAISHONIN, BASEADA NO SUTRA DE LOTUS. A SOKA GAKKAI E FUNDAMENTADA NA CULTURA PAZ E HUMANISMO!

Um mapa que conduz ao estado de Buda


Um mapa que conduz ao estado de Buda


Todas as pessoas possuem o estado de Buda inerente. Porém, nem todas conseguem manifestá-lo em seu dia-a-dia, mesmo que o compreendam teoricamente. Para chegar a esse nível, são necessárias uma ação e compreensão mais profundas. Por exemplo, quando uma pessoa deseja chegar a um determinado local que desconhece, geralmente utiliza-se de mapas, guias ou pede instruções para alguém que conheça o caminho.


Baseando-se nas instruções, sem dúvida, chegará a seu destino. Mas se desejar chegar por si só, poderá se perder e até mesmo não encontrar o destino. O Gohonzon pode ser exemplificado como um mapa que indica o caminho do supremo tesouro da vida e do Universo — a Lei Mística do Nam-myoho-rengue-kyo. Esse mapa revela que o tesouro pode ser encontrado dentro de cada pessoa. Para aqueles que conseguem compreender o mapa, ele não é apenas um pergaminho, mas um objeto inestimável, um tesouro, ou seja, é a condição e o potencial supremos da própria vida. Entretanto, para aqueles que não conseguem captar essa mensagem, o valor do mapa se reduz a um mero pedaço de papel.


O presidente Toda disse: ‘O Gohonzon penetra totalmente em nossa vida quando recitamos o Nam-myoho-rengue-kyo. Quando abrimos os olhos e observamos o Universo, ali encontramos o Gohonzon. E quando fechamos os olhos e contemplamos o interior de nosso ser, o Gohonzon também aparece ali claramente, com uma força cada vez mais poderosa e um brilho cada vez mais resplandecente’.”14


O presidente Toda descrevia o Gohonzon como uma “máquina de fazer felicidade”. Mas a qualidade e a quantidade dos produtos ou dos benefícios dessa máquina dependem de quem a manipula. Assim, o Gohonzon consagrado nos lares de cada pessoa é igual. Mas algumas pessoas obtêm muitos benefícios, outras não. Alguns benefícios se manifestam rapidamente, outros demoram ou até não surgem. Um dos principais fatores dessa diferença está no “poder da fé” e no “poder da prática”.


Assim, segundo Ikeda, as pessoas de forte fé jamais chegam a um beco sem saída. Podem transformar todas as situações em benefício e felicidade. Mesmo os vários tipos de problemas e sofrimentos que são naturais à vida humana podem ser usados como um impulso para o desenvolvimento e para elevar o estado de vida da pessoa."


Extraído: TC 434 - Out/2004
Eliane

Carma - Amenizar o Efeito Cármico




"A doutrina de amenizar o efeito cármico, segundo o Budismo de Nitiren Daishonin, nada mais é que redirecionar nossa vida à felicidade, neste exato local. Portanto, transformar o carma é mudar as tendências internas que nos mantém prisioneiros do negativismo e da infelicidade e entrar no caminho de avanço construtivo."

A transformação cármica é um princípio inigualável de triunfo que infunde esperança, coragem e convicção a todas as pessoas. Incorpora uma filosofia de supremo humanismo que revela a cada indivíduo o poder inerente em todas as pessoas de superar os embates do destino. Constitui também um princípio de respeito absoluto à dignidade da vida e expõe a causa fundamental que nos possibilita manifestar este poder."

A teoria do carma é um ensino que encoraja e revitaliza as pessoas. Ensina que não existe carma negativo ou pesado impossível de ser transformado positivamente.

Em geral, é dito que o carma é formado por causas passadas que se manifestam como efeitos no presente. Nesse raciocínio, há uma brecha temporal entre a causa e o efeito, ou seja, não são simultâneos.

Cabe ressaltar que amenizar o efeito cármico não significa zerar uma conta negativa, mas imprimir, nas profundezas da vida, uma mudança de rumo fundamental - que nos afaste de uma espiral decadente, conduzindo-nos a uma infinita espiral de crescimento, e que nos tire de uma órbita negativa para nos pôr numa trajetória de felicidade. Assim é o poder da Lei Mística. Ela tem a capacidade de transformar o negativo em algo benéfico, ou seja, transformar o veneno em remédio."

O ensino de Daishonin sobre a transformação do carma abre o caminho para uma brilhante revolução de esperança, que liberta as pessoas de suas ideias fatalistas e obscuras sobre o carma ou destino. "

"Por meio da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo (mantra) pode-se criar a mais fundamental das causas que contrabalançará os efeitos negativos do passado e conduzirá à felicidade absoluta."

"A iluminação não é um estado transcendental ou místico. É, acima de tudo, uma condição em que uma pessoa desfruta a máxima sabedoria, vitalidade, boa sorte, convicção e outras qualidades construtivas e pode realizar-se plenamente em suas atividades diárias e compreender o propósito de sua existência."

Extraído:
Brasil Seikyo 2028 Caderno de Estudo
Os escritos de Nitiren Daishonin - Vol. I
Eliane

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Carma - responsabilidade pessoal

"Ao longo da evolução, o homem desenvolveu formas de entender e de se relacionar com o desconhecido. Como resultado, existem variados caminhos, muitos dos quais possuem raízes profundas em diversas culturas. (...) o Budismo de Nitiren Daishonin e a SGI têm como premissa o respeito à dignidade humana, às culturas locais e às religiões.
"a essência do budismo está em ver o carma como responsabilidade pessoal e que esse é o significado de ‘caminho interior’". A transformação do carma é o caminho para superar a fraqueza interna, pois o coração possui tanto o lado fraco como o forte. Em termos de prática budista, é somente enfrentando nosso carma que adquirimos força para transformá-lo. Justamente porque nos vemos frente a frente com nosso carma, podemos desenvolver a capacidade para vencer todos os tipos de dificuldade ou sofrimento.
O propósito do budismo é possibilitar às pessoas basearem a vida em valores sólidos, a conduzirem uma existência de verdadeira felicidade. Assim, elas serão guiadas à construção da felicidade absoluta que não se abala diante de quaisquer circunstâncias."
NAM-MYO-HO-RENGUE-KYO
Extraído: TC 501 – E agora?
Ótima Semana
Eliane