sexta-feira, 8 de abril de 2011

Oração



...Á oração, é algo natural e que acompanha o ser humano há muito tempo. Antigamente, orava-se pelo Sol, pela Lua... a oração é uma maneira que encontramos para reverenciar o próprio Universo. Que todas as pessoas, independentemente de terem religião ou não, oram por alguma coisa, principalmente quando se deparam com o sofrimento.




Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional (SGI), nos dá uma bela dimensão. Ele afirma que todo desejo é uma forma de oração. Podemos dizer que, ao orarmos por aquilo que é o nosso maior desejo, a vida começa a mover-se nesse sentido.




O ato de orar traz esperança para se mover e transformar a circunstância. Um convidado, por exemplo, que chega a uma das reuniões do budismo, vem em busca de esperança, de uma resposta para entender o que se passa com ele; muitas vezes, quer acabar com o sofrimento que está enfrentando.



Esse é o benefício da oração. Ela tem o poder de mudar o coração, de mudar a mente. Muitas vezes, dá a impressão de que nossas orações não são respondidas. É preciso entender que o fato de não concretizarmos determinado objetivo também é uma resposta. De qualquer forma, a oração muda a realidade. Se, muitas vezes, por meio dela não conseguimos a solução para os problemas, adquirimos pelo menos condição para enfrentá-los. Se não for possível retirar a montanha de obstáculos da nossa frente, certamente a oração trará força e sabedoria para escalar essa montanha.



Refletindo, nós podemos questionar... “Qual é o objetivo de praticarmos o budismo?” Não é com o propósito de sermos felizes? Quando voltamos a esse ponto primordial, torna-se mais fácil compreender que somos os únicos responsáveis por nosso Daimoku (Nam-myo-ho-rengue-kyo).



O que precisamos é, por meio da objetividade, buscar motivação para orar.


Esta motivação é adquirida através de nossos objetivos bem definidos e a concretização deles, bem como nossos esforços para se aprofundar nos estudos e o diálogo para troca de experiências e conhecimento.



A fonte deste breve resumo foram as revistas Terceira Civilização nº 476, 478, 483, 484.



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