“O respeito reside em saber ouvir o outro e não somente querer expressar seu ponto de vista, em ser imparcial, flexível e sincero o suficiente para chegar a um acordo. Esse é o procedimento correto no diálogo. Quem respeita, sabe dialogar.”
quinta-feira, 24 de março de 2011
Kenzoku - Relação Cármica
Kenzoku – relação cármica, também chamado de “relação compartilhada”, que
explica a razão de nascermos em determinada família, sociedade e país. A explicação está no fato de termos cultivado com as pessoas que compõem esses núcleos uma relação no passado.
Por estar além de nossa compreensão, é extremamente complexo entender que o fato de convivermos com determinadas pessoas é porque há, realmente, uma relação cámica de nossa vida com a delas, criada no passado e manifestada no presente. Como dito, para tudo na vida existe uma causa que gera um efeito. Nada é por acaso. Tudo é causa e efeito, inclusive as pessoas com quem convivemos. O fato de termos nascido, por exemplo, em uma determinada família é porque possuímos as mesmas causas que as demais pessoas que também pertencem a ela. E se possuímos as mesmas causas, os efeitos também são compartilhados. Quando reconhecemos isso, compreendemos a razão dos sofrimentos, das alegrias, das dificuldades, enfim, dos acontecimentos que envolvem a família. Nesse sentido, quando a família está em crise, se uma única pessoa decidir transformar a situação, todos também compartilham dessa mudança. Aqui se encontra a importância de uma única pessoa.
As pessoas ao nosso redor, principalmente os nossos familiares, necessitam ver a prova real, a mudança de nosso comportamento, pois nos conhecem melhor que ninguém. Por mais que aparentemos ser excelentes fora de casa, nossa família vê com clareza a realidade de nossa condição. Tudo deve ser conduzido com base na sincera recitação do Gongyo e do Daimoku, que nos fazem enxergar a verdadeira essência de todos os fenômenos. Dessa forma, tomamos as atitudes corretas e necessárias para transformar o local em que vivemos da maneira como almejamos.
Portanto, o fato de nos sentirmos felizes ou infelizes depende de nós próprios. Se não transformarmos nosso estado de vida, nunca conseguiremos sentir a verdadeira felicidade. Quando realmente mudamos a condição interior, conseguimos ver qualidades nas pessoas, e o mundo se transforma.
“Nós falamos sobre o Kossen-rufu (Paz Mundial) como um movimento a ser promovido na sociedade, mas seu verdadeiro eixo encontra-se em nosso lar, em nossa família. A prova mais convincente para desenvolver o Kossen-rufu é a felicidade que estabelecemos em nossa casa. E é essa felicidade que sustentará a nossa convicção diante de qualquer pessoa. (...) Quero dizer a todos que a felicidade deve ser conquistada por nós mesmos, sem esperar que os outros nos façam felizes.
(...) Ela depende unicamente da nossa determinação e do fervor da nossa prática da fé”.
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